Já fui de tantas pessoas involuntariamente, já me deixei capturar sem sequer dar conta... e no fim... bem foi o fim e eu fiquei presa e ninguém ficou preso a mim. Fui apenas mais um cigarro. E apaguei-me tão rápido...
Vi tantas vezes os sonhos acordado que se apagaram sem sequer se acenderem. Sonhos e esperanças que se tornaram no vazio da imensidão do que falta. E falta mais do que aquilo que alguma vez me fez continuar.
Não sou de perder a esperança com uma simples queda. Quando caio levanto-me e faço de tudo para não voltar a cair mesmo tendo o mundo todo contra mim. E tantas foram as vezes que o tive contra mim... Perdi a conta as vezes em que fiz de tudo e nada se fez... as desilusões que me foram impostas...
São páginas em branco que não quero apagar, memórias que não tive que quero guarda... E é tudo o que nunca terei que não quero esquecer. O que eu não tenho é o que eu quero ter. Como sempre.
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